terça-feira, 14 de maio de 2013

Gerenciamento de equipes de trabalho

Trabalho em equipe, 10 dicas para que isso aconteça.

Gerenciamento de Projetos e Obras.

Claro que um gerenciamento deve ser bem administrado, porque assim sendo ele faz a equipe render e alcançar objetivos, mas também desmotivar e tornar inviável qualquer coordenação e integração entre elas.
Pessoas desmotivadas tendem a diminuir sua produtividade e principalmente influenciar a todos os outros membros. Quando deparado com este quadro o gerente deve identificar uma pessoa com perfil motivador, que possui a capacidade de valorizar a equipe e levar esta para frente.

Pessoas com características motivadoras são facilmente identificadas, pois tem como diferencial:

- Diante de uma situação qualquer, eles vêm as possibilidades ao invés dos problemas.

- Elaboram procedimento para organizar o trabalho.

- Faz com que todos os membros da equipe se sintam parte de um todo, trabalhando em torno de um mesmo objetivo.

- Fazer a equipe trabalhar de forma amigável e harmoniosa sem gerar situações pessoais onde tenha que perder tempo para administrá-la.

As vezes cabe a gerência entender mais do comportamento humano, do que a técnica do trabalho propriamente dita, creio que na maioria das vezes.

Toda equipe requer um direcionamento e o estabelecimento de metas e alguém que faça a equipe acreditar que elas são possíveis de alcançar dentro de uma realidade. Elogios sinceros são importantes, sendo assim a equipe vai se esforçar ao máximo para alcançar sucesso no que está sendo realizado.
Equipes motivadas alcançam resultados inesperados. Se você gerência alguma dessas equipes:

- Acredite nas pessoas que a compõe.

- De oportunidades para que elas se manifestam e opinem dando idéias.

- Seja bom ouvinte também, ouça as idéias de cada uma e discuta sobre elas.

- Preocupe-se com os problemas delas, mesmo que isso pareça perda de tempo, mas estará trazendo mais para próximo, pois problemas todos têm.

- Criar o clima de amizade é muito importante, até mesmo fora do ambiente de trabalho.

Portanto demostre uma postura desarmada, ela transforma as relações pessoais e de trabalho deixando-as mais harmoniosa. A harmonia gera cumplicidade.

A vida de qualquer indivíduo é composta por vários níveis de necessidade e uma delas com certeza é a necessidade de se realizar profissionalmente, fazer algo que seja reconhecido e torne marcante esta fase de sua vida assim como irá acontecer com outras necessidades importantes de sua vida.

Ao contrário de tudo que foi mencionado, você verá sua equipe de trabalho ser derrotada se:

- Você não esclarecer e não deixar prioridade para os objetivos a serem alcançados, dúvidas podem gerar insegurança e a consequente falta de responsabilidade por quem está executando determinada tarefa.

- Considerar que membros da equipe estarão sempre disponíveis para o envolvimento em um determinado projeto. Não esqueça que determinados elementos da equipe estão envolvidos em outras atividades e estas precisam ser conciliadas.

- Não respeitar a agenda alheia. Cuidado ao agendar reuniões em que não esteja presente aqueles que realmente tem conhecimento do assunto. Isto poderá acarretar grandes retrabalho se a gerência tomar decisões precipitadas.

- Cuidado ao tomar alguma atitude perante a outros grupos, querendo ser o centro das atenções ou o dono da verdade. Ao invés de receber ajuda, receberá criticas.

- Desconhecer a atividade de algum membro da equipe. Ele pode estar fazendo tarefas que a gerência desconheça que ficando com estas apenas para si. Se tornando tipo, um segredo o que seria muito ruim para toda a equipe.

- Guardar tudo para si. Não expor suas idéias por achar que todos podem   roubá-las.

- Não envolver todos os membros da equipe, achando que o assunto discutido não seja de seu interesse ou competência (exceto assuntos confidências).

Construtora Sousa
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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Conceitos de Estruturas

O conhecimento das peças estruturais e de alguns conceitos de estruturas são fundamentais para a compreensão do funcionamento das estruturas e montagem da forma e armação para concretagem.

Vejam abaixo quais são as principais peças estruturais e os três conceitos básicos de armadura:

1. Armação Negativa

Armaduras que ficam na parte superior de vigas, lajes, cintamentos e sofrem, durante a deformação das peças estruturais, ação de momento fletor negativo.

2. Armação Positiva

Armaduras que ficam na parte inferior de vigas, lajes, cintamentos e sofrem, durante a deformação das peças, estruturais, ação de momento fletor positivo.

3. Estribos

São posições de aço que tem a função de unir as barras de aço de vigas e pilares. Os estribos geralmente tem a bitola menor que as barras principais da peça estrutural.
4. Cobrimento

O cobrimento é a quantidade de concreto que deve cobrir o aço das peças estruturais, evitando que o mesmo sofra o processo de oxidação, fazendo com que a peça perca resistência.

As peças estruturais são os pilares, vigas, lajes, blocos de concreto, cintamentos, sapatas e estacas.

5. Pilares

São peças estruturais de concreto armado ou aço, que trabalham na vertical, recebendo cargas das vigas ou lajes.
6. Vigas

São peças estruturais de concreto armado ou aço, que trabalham na horizontal, recebendo cargas das lajes e transferindo-a aos pilares.
7. Lajes

São peças estruturais de concreto armado que trabalham na horizontal, recebendo as cargas de utilização e peso próprio e transferindo as vigas.
8. Blocos de fundação

São peças estruturais de transição que fazem a ligação das estacas ao cintamento.

9. Cintamento

São peças estruturais que trabalham no nível do terreno fazendo o travamento das fundações. Recebem as cargas dos pilares e transmitem as cargas dos pilares e transmitem as fundações.

10. Estacas

São peças estruturais de fundação que transmitem todas as cargas da edificação ao solo.
O conhecimento das peças estruturais facilita a leitura de projetos e a execução das atividades de estruturas na obra.

Construtora Sousa
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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Problemas de planejamento enfrentado pelas obras.

1. Variação da capacidade produtiva.

Em obras, o principal recurso utilizado é a mão de obra dos operários. Dessa forma, como não são máquinas, a produtividade dos mesmos apresenta alta variabilidade.
Além disso, estes podem ter problemas de saúde, ou outros tipos de imprevisto que irão afetar diretamente no que foi planejado.

Por exemplo: Se está planejado para um determinado dia, a concretagem de uma determinada área e X funcionários faltam porque o ônibus não pôde buscar, o que foi planejado dificilmente será realizado, o que carateriza o atraso da obra. Assim, se faz necessário identificar as incertezas inerentes ao processo da construção no sentido de reduzi-las ou eliminar seus efeitos nocivos.

2. Falta de conhecimento das ferramentas de planejamento.

É comum encontrar profissionais que assumem a postura de tomar decisões rapidamente, tendo por base apenas suas experiências e intuições, sem desenvolver um planejamento adequado.

Tal fato deve-se ao à formação de muitos profissionais da área ser deficiente de ferramentas e técnicas de planejamento.

3. Equipes de obra muito enxutas.

É difícil, para gerência da obra, alocar tempo para a execução do planejamento, principalmente, durante a construção do empreendimento, quando ocorre maior fluxo de trabalho. Dessa forma, recomenda-se um funcionário ou especialista que apresente tempo livre de dedicação a essa atividade.

4. Alta rotatividade de mão-de-obra.

Há uma grande rotatividade de profissionais de todos os níveis hierárquicos no canteiro de obra, o que pode gerar retrabalho e perda de informações que podem afetar no planejamento.




5. Envolvimento do Mestre e Encarregados.

Falta do envolvimento do mestre de obras na preparação dos planos de curto prazo. O mestre detém informações sobre as dificuldades que a obra está enfrentando e, assim, pode modificar ou prorrogar metas determinadas nos planos.

6. Planejar sem índices de produtividade.

O Engenheiro de planejamento não trabalha com índices de produtividade determinados pelo TCPO de forma que pode subestimar ou superestimar a capacidade da mão de obra. Além disso, o mesmo não faz o planejamento de todos os recursos, por exemplo, as máquinas e matérias primas.

Assim, poderá estar previsto para o mesmo dia ou semana, uma atividade que utiliza o mesmo recurso ou o recurso pode não estar disponível no almoxarifado.

7. Estabelecimento de metas de produção fora da realidade.

Há uma dificuldade de se estabelecer metas mais realistas com o estado da produção, na medida em que não se conhece a capacidade real dos funcionários. Na obra em questão, se utiliza prêmio de produção, o operário que atingir a meta, recebe horas prêmio. Observou-se que a meta estava além da capacidade dos operários, assim para não desmotivá-los a meta será reduzida levando em consideração a produtividade real dos mesmos.

8. Descompasso com a equipe de planejamento do escritório central.

O planejamento e controle do Escritório Central desconhece a realidade da obra e, dessa forma, não consegue trabalhar junto para ter um planejamento da obra mais acertivo. A equipe de planejamento do Escritório Central passa apenas a fazer o controle de produção semanal.

Construtora Sousa
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