Em obras, o principal recurso utilizado é a mão de obra dos operários. Dessa forma, como não são máquinas, a produtividade dos mesmos apresenta alta variabilidade.
Além disso, estes podem ter problemas de saúde, ou outros tipos de imprevisto que irão afetar diretamente no que foi planejado.
Por exemplo: Se está planejado para um determinado dia, a concretagem de uma determinada área e X funcionários faltam porque o ônibus não pôde buscar, o que foi planejado dificilmente será realizado, o que carateriza o atraso da obra. Assim, se faz necessário identificar as incertezas inerentes ao processo da construção no sentido de reduzi-las ou eliminar seus efeitos nocivos.
2. Falta de conhecimento das ferramentas de planejamento.
É comum encontrar profissionais que assumem a postura de tomar decisões rapidamente, tendo por base apenas suas experiências e intuições, sem desenvolver um planejamento adequado.
Tal fato deve-se ao à formação de muitos profissionais da área ser deficiente de ferramentas e técnicas de planejamento.
3. Equipes de obra muito enxutas.
É difícil, para gerência da obra, alocar tempo para a execução do planejamento, principalmente, durante a construção do empreendimento, quando ocorre maior fluxo de trabalho. Dessa forma, recomenda-se um funcionário ou especialista que apresente tempo livre de dedicação a essa atividade.
4. Alta rotatividade de mão-de-obra.
Há uma grande rotatividade de profissionais de todos os níveis hierárquicos no canteiro de obra, o que pode gerar retrabalho e perda de informações que podem afetar no planejamento.
5. Envolvimento do Mestre e Encarregados.
Falta do envolvimento do mestre de obras na preparação dos planos de curto prazo. O mestre detém informações sobre as dificuldades que a obra está enfrentando e, assim, pode modificar ou prorrogar metas determinadas nos planos.
6. Planejar sem índices de produtividade.
O Engenheiro de planejamento não trabalha com índices de produtividade determinados pelo TCPO de forma que pode subestimar ou superestimar a capacidade da mão de obra. Além disso, o mesmo não faz o planejamento de todos os recursos, por exemplo, as máquinas e matérias primas.
Assim, poderá estar previsto para o mesmo dia ou semana, uma atividade que utiliza o mesmo recurso ou o recurso pode não estar disponível no almoxarifado.
7. Estabelecimento de metas de produção fora da realidade.
Há uma dificuldade de se estabelecer metas mais realistas com o estado da produção, na medida em que não se conhece a capacidade real dos funcionários. Na obra em questão, se utiliza prêmio de produção, o operário que atingir a meta, recebe horas prêmio. Observou-se que a meta estava além da capacidade dos operários, assim para não desmotivá-los a meta será reduzida levando em consideração a produtividade real dos mesmos.
8. Descompasso com a equipe de planejamento do escritório central.
O planejamento e controle do Escritório Central desconhece a realidade da obra e, dessa forma, não consegue trabalhar junto para ter um planejamento da obra mais acertivo. A equipe de planejamento do Escritório Central passa apenas a fazer o controle de produção semanal.
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