Geralmente conduzidas a aterro sem qualquer aproveitamento, as algas marinhas do tipo Posidonia Oceânica são encaradas como resíduos como uma infestação em alguns meses do ano.
O instituto Fraunhofer de Tecnologia Química em colaboração com a Neptu Therm, criou uma forma eficiente de retirar as impurezas, nomeadamente a areia da praia, através de um mecanismo vibratório e separar as fibras das algas de forma a que não ocorra fragmentação, obtendo-se um material estável e fácil manuseamento, com excelentes propriedades isolantes e 100% orgânico.
O material assim obtido tem grande resistência ao fogo e aos bolores, não se degradando na presença de umidade e pode portanto ser utilizado diretamente como isolamento térmico de edifícios, sem necessidade de tratamento com substância químicas agressivas.
As fibras da Posidonia Oceânica são capazes de uma inércia térmica considerável armazenando 2.502 joules por quilograma-helvin (J/kgk), um valor significativamente superior ao da madeira e respetivos derivados.
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