quinta-feira, 27 de junho de 2013

Como funcionam os guindastes torre

Comum em grandes obras de engenharia civil, os guindastes torre são fundamentais para o manejo de materiais como, por exemplo, o aço e o concreto. Tendo observado um canteiro de obras, a quem se pergunte: 

Como máquinas daquele porte chegaram até a obra se não são vistos transitando pela cidade? 
Como, mesmo erguendo grandes toneladas, elas não tombam?

Nesse artigo, veremos como funcionam os Guindastes Torre.
Para entendermos seu funcionamento, devemos, inicialmente, saber quais as partes que o compõe.
São elas:

Base
Suporta o guindaste. Fica fixada em uma enorme base de concreto. É impressionante como 
super-máquinas como essa se mantém estáveis sem haver nenhum cabo de sustentação. O principal elemento que garante essa sustentação é a base, onde grandes chumbadores são embutidos profundamente no concreto. Essas bases medem em torno de 10m x 1,3m e pesam em torno de 182 toneladas. Outro elemento importante é o contrapeso que será visto mais a frente.
Mastro
É a unidade que dar altura ao guindaste.

Lança
Dotada de um carro com roldanas que corre de seu comprimento, é a parte do guindaste que suporta a carga
Braço Horizontal Menor
É a parte responsável pelos contrapesos (feitos de concreto) e que possui o motor e o sistema do guindaste.
Unidade Giratória e Cabina do Operador
Para os guindastes comuns, a altura máxima sem carga é 80m, sua altura pode ser maior caso o guindaste seja escorado no prédio à medida que ele sobe ao redor do guindaste. O alcance máximo é de 70m e a carga máxima de levantamento é cerca de 19,8 toneladas, tendo em torno de 20 toneladas de contrapeso. 

É válido lembrar que quantos mais perto a carga estiver do mastro, mais peso o guindaste pode suportar com segurança. Para assegurar que a carga máxima está sendo respeitada, o guindaste utiliza dois limitadores de carga, sendo eles:

1 - O controle de carga máximo monitora a tração no cabo e não deixa a carga ultrapassar 18 toneladas.

2 - Um dispositivo controla o momento da carga e não deixa o operador exceder a relação 
tonelada-metro do guindaste conforme a carga se move na lança.

O maior guindaste torre do mundo é o K-10.000, produzido pela companhia dinamarquesa Kroll.
Para serem montados, os gigantes chegam ao canteiro de obras em 10 a 12 carretas, variando com o tamanho da estrutura. Utiliza-se um guindaste móvel para montar a lança e o braço menor em um mastro de 12m de altura.
Após a montagem, são colocados os contrapesos. A partir dessa base formada, o guindaste torre chega a sua altura máxima da seguinte forma:

Ele vai erguendo sua própria estrutura, correspondente a uma seção do mastro por vez.
Segue abaixo o procedimento:

1 - A equipe responsável pela estrutura ergue um peso na lança equilibra com o contrapeso;
2 - A unidade giratória do topo do mastro é solta da estrutura. Pistões hidráulicos erguem a estrutura giratória 6m para cima;
3 - O operador usa o guindaste para levantar outra seção do mastro de 6m e colocá-lo dentro do vão criado pela estrutura. Depois de aparafusada a seção, o guindaste fica 6m mais alto.

O vídeo abaixo demostra como são montados:


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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cozinha integrada com a sala

Os apartamentos, cada vez menores, precisam de soluções inteligentes para poder atender todas as necessidades dos moradores. Além disso, a vida está cada vez mais corrida, onde nem sempre há tempo para aquele almoço em família.

Uma solução moderna, esteticamente bonita, e ainda funcional, é a integração:

- Cozinha e sala.

Ela permite que, quem está cozinhando, lavando louça, participe das conversas da sala.
Confira alguns passos para ter sua cozinha integrada:

- Viabilidade;

Antes de quebrar qualquer parede, consulte um profissional, ele saberá fazer uma avaliação e dizer se é possível ou não quebrar a parede.
- Alterações;

Além de derrubar a parede é necessário verificar se é preciso fazer alterações nos pontos elétricos e hidráulicos.

- Balcão;

Uma ótima solução para dividir os ambientes. A altura ideal para um balcão é de 1,10m e prefira banquetes com alturas reguláveis.

- Materiais;

Diversos, madeira, MDF, granito, alvenaria, vidro, pastilhas.
- Caso ainda falte espaço de armazenamento;

Não quebre toda a parede, deixe um espaço superior para um armário, ou ainda, utilize um balcão onde seja possível ter um armário embaixo.

- Ventilação;

Uma boa ventilação é fundamental, abra as janelas e utilize exaustores ou coifa.

- Harmonia;

Para não errar, procure usar a mesma linguagem nos estilos entre cozinha e sala.
Um detalhe muito importante é a organização, mantenha sempre sua cozinha organizada, tudo fica à mostra, não deixe louça suja na pia ou sobre o balcão.

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Máquina transforma lixo em materiais de construção no Paraná

O professor aposentado Eudaldo Oliveira, de 64 anos, criou em Londrina, no norte do Paraná, uma maquina que pode transformar lixo em materiais de construção. O projeto, ainda em testes, pretende ajudar a solucionar o problema dos aterros sanitários na cidade.
Ex-professor de geografia, ele conta que o projeto nasceu há 20 anos. Primeiramente Euldado diz que conseguiu produzir uma cola, através da quebra de polietileno, que é capaz de grudar a terra. Para que o projeto desse certo, ele utilizou materiais como pneus velhos, isopor e plásticos não recicláveis  Depois, construiu um modelo da máquina que está sendo testada no centro de tratamento de resíduos de Londrina.

De acordo com o ex-professor, com cinco toneladas de lixo é possível fazer 5.000 tijolos. O objetivo do projeto é criar um Sistema Integrado de Resíduos (SIR) que deve no prazo de três anos dar destino correto pata todo lixo produzido no município. A cidade produz uma média diária de 600 toneladas de lixo.

Funcionamento

Primeiro, o lixo é colocado em uma esteira, onde são separados os materiais que podem ser reciclados de outra forma (como plástico, metal e papel), daqueles que não poderiam ser reaproveitados com os métodos tradicionais. Depois, o lixo não recicláveis é triturado, podendo ser ainda misturado a restos de materiais de construção.

Após essa etapa, é acrescentada a cola, que faz a mistura virar uma massa homogênea. Por fim, a massa passa por um molde, onde é transformada em tijolos, telhas, pisos, vigas e outros materiais, que ficam prontos para utilização após passar por um tempo de secagem ao sol.

"Esses produtos são mais resistentes e duráveis que os convencionais feitos de barro e madeira, pois aguentam melhor o sol e a chuva", afirma Oliveira.

Os testes foram realizados no laboratório da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e em outros laboratórios credenciados pela Embrapa Soja. Segundo o professor, a cola já está patenteada, mas ainda não tem um nome.

Projeto em prática

Eudaldo informou que empresas e Prefeituras de outras cidades já mostraram interesse na cola e no projeto da máquina. Porém, ele explica que sua intenção é apenas mostrar a possibilidade de acabar com o problema do lixo. "Se for um bom exemplo, já vale muito a pena. É preciso que as pessoas se conscientizem. Tem que achar meios de acabar com a contaminação através dos aterros".

Segundo estudos da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina, responsável também pelo tratamento de resíduos da cidade, o investimento indicado pelo professor para utilização da máquina em definitivo pode ser de aproximadamente 6 milhões de reais. A Prefeitura ainda busca uma parceria com a iniciativa privada para implantar a novidade e fazer parte do projeto chamado Lixo Zero.

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Patologias na Construção Civil

O termo "patologia" é derivado do grego (pathos - doença, e logia - ciência, estudo) e significa "estudo da doença". Na construção civil pode-de atribuir patologia aos estudos dos danos ocorridos em edificações.

Essas patologias podem se manifestar de diversos tipo, tais como: trincas, fissuras, infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura. Por ser encontrada em diversos aspectos, recebe o nome de manifestações patológicas.

É comum ouvirmos dizer que irão tratar uma patologia, porém é errôneo afirmar isso. Pois após sabermos o significado da palavra patologia, é fácil concluir que estudamos e tratamos os defeitos causados por ela e não ela propriamente dita.

Patologias na Construção Civil

1 - Infiltrações e danos por Umidade

Talvez os danos por umidade e infiltrações sejam os mais comuns em edificações nos dias de hoje. A má execução dos projetos, a falta de preparo dos profissionais e o descaso com os fatores naturais são sem dúvidas as principais causas desses problemas. Apesar de serem danos primários, eles podem acarretar em problemas maiores em uma construção. A infiltração, por exemplo, pode resultar em uma corrosão séria da estrutura e do "esqueleto" da edificação.

1.1 - Infiltrações

As infiltrações são os danos mais comuns nas construções e podem ser encontradas nas mais variadas edificações. A infiltração é ocasionada na maior parte das vezes pela má instalação hidráulica do local. Se essas instalações não forem bem aplicadas ocorrerão vazamentos e, consequentemente, infiltrações na estrutura do local. Quando uma instalação hidráulica é bem aplicada, a vedação correta impede que a água escorra e entre em contato com o concreto. Algumas infiltrações são causadas quando uma edificação absorve de modo exorbitante a umidade do solo, prejudicando os materiais que formam a estrutura.

A infiltração de início pode aparecer algo relevante, que não influenciará em nada na edificação, porém o problema é maior e fica ainda mais grave quando não tratado. O problema pode ser diagnosticado no momento de aplicação das instalações, onde se encontra alguma falha na instalação ou então no processo de impermeabilização. Processo esse de suma importância para evitar infiltrações no local. As infiltrações causam danos visíveis a pintura do local, porém o mal maior é o que não podemos ver.

Dentro do corpo da obra, as infiltrações danificam a estrutura e podem ocasionar danos ainda maiores, como por exemplo corrosão na estrutura metálica.

Além disso, as infiltrações podem acabar expondo as armaduras de metal, o que ocasiona um dano grandioso a estrutura da obra.

Dependendo do grau tendo até que se realizar uma reforma apurada em determinado ponto.

A seguir imagens que ilustram alguns casos de infiltração:


Figura 1 - ilustra um dos casos mais graves de infiltração, quando a estrutura de metal, mais conhecida como "armadura" é exposta. Ao ser exposta, a armadura pode sofrer danos irreversíveis. Esses danos podem ser causados por efeitos naturais.


Figura 2 - Mostra quando as infiltrações atingem as ferragens, que são a base da edificação. Quando isso ocorre a edificação fica condenada por oferecer riscos. A infiltração pode corroer o metal.
Figura 3 - Observa-se algumas rachaduras. As rachaduras colaboram para as infiltrações, pois nesses casos a gravidade as águas que escorrem de chuvas podem entrar e danificar o interior da estrutura.


Figuras 4, 5 - Vemos dois casos: 1* é o de infiltração em uma cobertura, proveniente de uma piscina. O local foi mal impermeabilizado e sofreu grandes danos com a infiltração; 2* caso temos a infiltração em um estado mais avançado, onde a água encontra-se percolada em um ponto crítico de infiltração.
Ou seja, de modo mais resumido a infiltração é uma patologia que causa outras patologias. Ela consiste na penetração da água nas estruturas seja por fissura ou pelos poros do material utilizado. As principais estruturas atingidas são as de concreto e alvenaria com deficiência na impermeabilização.

Como prevenir?

O meio mais coerente é seguir a risca as exigências de construção. Se executado de forma correta, dificilmente uma construção terá danos e problemas. Porém, se esses problemas surgirem, tais como fissuras e rachaduras, devem ser tratados com urgências por profissionais capacitados e por métodos eficientes. Uma patologia requer um estudo apurado para se obter um resultado satisfatório, do contrário uma sucessão de erros acarretará no aumento de problemas.

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

A praticidade e o desing do Piso Vinílico

Para quem não abre mão de muita cor em cada canto da casa, seja na parede com papéis e quadros decorativos, ou até mesmo no chão, uma boa pedida é o Piso de Vinil. Com vários tipos de estampas e cores, os pisos vinílicos proporcionam, além de um diferencial na decoração, grande economia no bolso em relação a modelos de pisos frios e de madeira.

A alta durabilidade, a capacidade de restauração e a economia no ar condicionado proporcionada pelo isolamento térmico são algumas das qualidades desse piso. O PVC garante, além de um acabamento e padrões estéticos de excelente performance, uma alta durabilidade e conforto para os usuários.
A acústica e o isolamento térmico são vantagens que tornam o ambiente mais agradável. A absorção do som ao impacto eleva o conforto para os usuários, por conseguinte, aumenta a produtividade dos colaboradores das empresas. Nas lojas comerciais, o cliente se sente mais à vontade e tende a permanecer um tempo maior no local, o que beneficia os negócios.

O piso de vinil pode ser aplicado em quase todos os tipos de contrapiso, desde que a área esteja regularizada sem ondas ou depressões, limpa e isenta de qualquer umidade. A manutenção dos pisos é bem fácil. Para limpar, basta aplicar água com um pano úmido e detergente neutro.
Importante, materiais como thinner, querosene e solventes derivados do petróleo podem danificar a superfície do piso. Para evitar riscar a superfície do revestimento, recomendamos utilizar um capacho na entrada do local para proteger os pés dos móveis com feltro e evitar arrastar muito os móveis de um lugar para outro.


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terça-feira, 11 de junho de 2013

Como dimensionar a caixa d¨água da minha residência?

Ao construir uma casa, muitas pessoas se deparam com uma questão importante: como dimensionar a caixa d¨água?
Na dúvida, é comum fazer instalações exageradas, mais custosas e que sobrecarregam a estrutura da casa desnecessariamente, ou projetar uma caixa muito pequena, com capacidade insuficiente para os dias de falta d¨água.

Para que serve a caixa d¨água?

Por mais que pareça meio óbvia, essa questão é importante. Ela serve para abastecer a casa nos dias em que o serviço público apresenta problema e o fornecimento é interrompido.


Se não fosse por esses cortes, as caixas d¨água não seriam necessárias e usaríamos a água que vem diretamente da rua, o que, além de baratear as construções, eliminaria a necessidade de lavar o reservatório periodicamente para evitar contaminação e haveria menos caixas d¨água destampadas ou abandonadas onde mosquitos como os da dengue podem se reproduzir.

Contudo, o abastecimento é falho em todo o país e, por conta disso, fazemos uso das caixas d¨água, reserva que garante o abastecimento das construções. Quantos dias sem abastecimento a caixa deve suprir?

As normas brasileiras dizem que os reservatórios de água devem ser suficientes para suprir dois dias do consumo de uma casa.
Entretanto, esse número pode variar em função da localização da casa e do tipo de utilização.

Num local em que a falta de água é frequente e pode demorar vários dias para ser estabelecida, é possível dimensionar um reservatório para três ou quatro dias de consumo, por exemplo.

Da mesma maneira, o reservatório de um estabelecimento comercial que depende fundamentalmente  da água para o funcionamento (como um restaurante ou um salão de cabeleireiros) justifica construir um reservatório para mais dias a fim de não prejudicar o funcionamento pela eventual deficiência no abastecimento.

Como dimensionar o reservatório?

Há tabelas que mostram o consumo médio de água para cada tipo de construção. Para uma residência, o consumo médio por pessoa é de 150 litros por dia. No caso dos apartamentos esse consumo é maior, 200 litros por pessoa por dia em função da maior pressão da água, que acaba acarretando em maior consumo.

Logo, sabendo-se para quantos dias a caixa de água será projetada e quantas pessoas há na casa, é só fazer um cálculo simples. Como exemplo para suprir o consumo de dois dias deverá ter:


6 (pessoas) x 150 (litros/pessoas) x 2 (dias) = 1.800 litros

Considerando-se as dimensões padrão das caixas d¨água, podemos considerar uma caixa de 2.000 litros. Ou duas de 1.000 litros. Quando não se sabe ao certo quantas pessoas vão morar na casa, pode-se considerar no cálculo que em cada quarto dormirão duas pessoas, e em cada quarto de empregada dormirá uma pessoa.

Exemplo: para uma casa com dois quartos mais um quarto de empregada temos:


[2 (quartos) x 2 (pessoas) + [1 (quarto empregada) x 1 (pessoa)] = 5 pessoas casa 5x150 l x2 = 1.500 litros


Nesse caso, podemos colocar uma caixa de 1.500 litros ou ainda uma de 1.000 litros e outra de 500 litros.

Quando se deseja uma caixa que suporte mais dias, basta multiplicar o número de pessoas pelo consumo médio pelo número de dias desejado, ou seja:


número de pessoas x consumo médio x número de dias

Devemos lembrar ainda que no caso de falta d¨água é comum as pessoas economizarem naturalmente, tomando banhos mais rápidos, evitando lavar roupas, quintais e calçadas.

Ou seja, não é necessário exagerar na quantidade de dias que a caixa deverá suprir, visto que o consumo médio provavelmente cairá nesses dias em que o abastecimento estiver com problemas.

Quanto pesa uma caixa d¨água?

Como as caixas ficam normalmente sobre as casas, seu peso influirá o cálculo da estrutura. Como 1.000 litros de água, um reservatório pesa 1.000 kg; e quanto maior capacidade, mais resistente e cara tem de ser a estrutura que suporta o reservatório. Portanto não exagere no tamanho da caixa para que o custo da obra não fique proibitivo.

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sábado, 1 de junho de 2013

Iluminaçao natural eficiente!

Trabalhamos atualmente dentro de prédios fechados, muitas vezes sem a visão do exterior. Esse enclausuramento tem feito com que novas doenças e sintomas apareçam nos ocupantes desses ambientes.

Estudos recentes mostram os efeitos que a falta de luz natural faz ao nosso corpo e uma nova doença tem sido estudada a Síndrome dos Prédios Selados (Sealed Building Syndrome).
 
Pare um pouco e pense: no local onde você trabalha é possível ver o lado de fora?
Existe alguma luminosidade vinda do sol?
Ou você fica sob luz artificial o dia inteiro?
Não interagir com o lado externo, proporciona uma redução dos estímulos necessários para que o nosso relógio biológico funcione naturalmente.

Estudos comprovam que o ser humano reage aos estímulos naturais e resultando na sensação de bem-estar. A luz do dia é a fonte que mais nos afeta e que regula todo o sistema, o apetite, sono e outras funções básicas. Já foi comprovado, que o uso de iluminação natural em ambientes de trabalho melhoram em até 40% os resultados dos seus ocupantes. Porém, pelo Brasil ser um país tropical e a incidência solar ser muito forte, esse tipo de iluminação ainda não é muito utilizada.

Pela falta de bons materiais e até pela falta de informação, esse campo não é explorado. O uso da iluminação natural esbarra no problema direto da transmissão de calor para o interior dos edifícios, e por consequência, o desconforto térmico. A falta de ventilação adequada ou em outros casos, de um sistema de ar refrigerado bem planejado, faz com que esse desconforto alcance níveis alarmantes.

Umas das saídas encontradas por arquitetos e engenheiros, para contornar essa situação, está sendo a utilização das chamadas LENTES PRISMÁTICAS. Elas conseguem,de maneira impressionante distribuir a luz natural, de forma mais eficiente do que os materiais hoje existentes, como o vidro ou policarbonato, mas sem o ganho de calor excessivo.

Ao receber raios solares, o painel de lentes prismáticas, consegue fragmentar esses raios, transformando-os em raios menores, distribuindo-os em várias direções, sendo que ao mesmo tempo, devolve cerca de 75% dos raios infravermelhos para a atmosfera. Ou seja, os raios que transmitam o calor para o interior da construção são refletidos.

Podendo ser usados em diferentes escalas, desde residencial, comercial ou industrial, esses painéis tem vários benefícios, como a transmissão da luz solar mais eficiente, com conforto térmico, integração com o sistema elétrico, melhoria dos resultados do ar refrigerado e possibilidade de desligamento da iluminação elétrica por até 12 horas durante o horário de verão.

Se pensando desde o começo, o projeto luminotécnico, deve abranger o conforto visual e térmico do trabalhador, diminuindo gastos e melhorando as condições de trabalho e a performance de todos. Cabe aos projetistas procurarem essas novas tecnologias, sabendo que a iluminação natural é extremamente viável.

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